Grupo: Luiza Amélia, Yhasmin Victória e Isabella Leal
Professor: Ataídes Silva
Série: 7° ano/ QI Tambaú
No Nordeste
Invasão holandesa no
Brasil, conquista e administração:
A invasão holandesa fez parte do projeto da Holanda (Países
Baixos) em ocupar e administrar o Nordeste Brasileiro através da Companhia
Holandesa das Índias Ocidentais.
Após a União Ibérica (domínio
da Espanha em Portugal entre os anos de 1580 e 1640),
a Holanda resolveu enviar suas expedições militares para
conquistarem a região nordeste brasileira. O objetivo holandês era restabelecer
o comércio do açúcar entre o Brasil e Holanda, proibido pela Espanha após a
União Ibérica.
A primeira expedição invasora ocorreu em 1624 contra
Salvador (capital do Brasil na época). Comandados por Jacob Willekens, mais de
1500 homens conquistaram Salvador e estabeleceram um governo na capital
brasileira. Os holandes foram expulsos no ano seguinte quando chegaram reforços
da Espanha.
Em 1630, houve uma segunda expedição militar holandesa,
desta vez contra a cidade de Olinda (Pernambuco). Após uma resistência
luso-brasileira, os holandeses dominaram a região, estabeleceram um governo e
retomaram o comércio de açúcar com a região nordestina brasileira.
Em 1637, a Holanda enviou o conde Maurício de Nassau
para administrar as terras conquistadas e estabelecer uma colônia
holandesa no Brasil. até 1654, os holandeses dominaram grande parte do
território nordestino.
Expulsão dos
holandeses
O período de domínio não foi tranquilo para os holandeses.
Muitas revoltas aconteceram, principalmente devido aos altos impostos cobrados
pelos holandeses. Após muitos movimentos de resistências e
revoltas, Nassau deixou seu cargo no ano de 1644. Com a saída de
Nassau, os portugueses perceberam que era o momento de reconquistar o nordeste
brasileiro. Tiveram vitórias contra os holandeses
nas batalhas de Monte das Tabocas e na de Guararapes.
Em 1654, após muitos guerras e conflitos, finalmente os
colonos portugueses (apoiados por militares de Portugal e Inglaterra)
conseguiram expulsar definitivamente os holandeses do território
brasileiro e retomar o controle do Nordeste Brasileiro.
- Estabeleceu relações amigáveis entre holandeses e senhores
de engenho brasileiros;
- Incentivou, através de empréstimos, a reestruturação dos
engenhos de açúcar do Nordeste;
- Introduziu inovações com relação à fabricação de açúcar;
- Favoreceu um clima de tolerância e liberdade religiosa;
- Modernizou a cidade de Recife, construindo diques, canais,
palácios, pontes e jardins.
- Estabeleceu e organizou os sistemas de coleta de lixo e os
serviços de bombeiros em Recife.
- Determinou a construção em Recife de um observatório
astronômico, um Jardim Botânico, um museu natural e um zoológico.
Na Paraíba
Na Paraíba, por terem ajudado os holandeses, os Potiguaras
foram expulsos por Francisco Coelho. Percebe-se nesse período a grande defesa
da terra.
Temendo novos ataques, a Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo, foi reconstruída e guarnecida e a sua frente, na margem oposta do Rio Paraíba, foi construído o Forte de Santo Antônio.
Aos cinco dias de dezembro de 1632, comandados por Callenfels, 1600 batavos desembarcaram na Paraíba. Ocorreu um tiroteio, os holandeses construíram uma trincheira em frente a fortaleza de Santa Catarina, mas foram derrotados com a chegada de 600 homens vindos de Filipéia de Nossa Senhora das Neves a mando do governador.
Após esse acontecimento os brasileiros tentam construir uma trincheira em frente a fortaleza. Os holandeses tentam impedir, mas o forte resiste. Incapazes de vencer, os batavos se retiram para Pernambuco.
Temendo novos ataques, a Fortaleza de Santa Catarina, em Cabedelo, foi reconstruída e guarnecida e a sua frente, na margem oposta do Rio Paraíba, foi construído o Forte de Santo Antônio.
Aos cinco dias de dezembro de 1632, comandados por Callenfels, 1600 batavos desembarcaram na Paraíba. Ocorreu um tiroteio, os holandeses construíram uma trincheira em frente a fortaleza de Santa Catarina, mas foram derrotados com a chegada de 600 homens vindos de Filipéia de Nossa Senhora das Neves a mando do governador.
Após esse acontecimento os brasileiros tentam construir uma trincheira em frente a fortaleza. Os holandeses tentam impedir, mas o forte resiste. Incapazes de vencer, os batavos se retiram para Pernambuco.
Os holandeses voltam à Paraíba para atacar o Forte de Santo
Antônio, mas ao desembarcarem percebam a trincheira levantada pelos paraibanos,
fazendo com que eles desistissem da invasão e voltassem ao Cabo de Santo
Agostinho.
Após um tempo os holandeses resolvem tentar invadir a Paraíba novamente, pois ela representava uma porta para a invasão batava em Pernambuco. Dessa forma, em 25 de novembro de 1634 partiu uma esquadra de 29 navios para a Paraíba.
Aos quatro dias de dezembro de 1634, bem preparados os soldados holandeses chegam ao Norte do Jaguaribe, onde desembarcaram e aprisionaram três brasileiros, entre eles o governador, que conseguiu fugir.
No dia seguinte o resto da tropa holandesa desembarcou aprisionando mais pessoas. No caminho por terra para Cabedelo os batavos receberam mais reforços.
Antônio de Albuquerque Maranhão enviou à Paraíba tudo o que foi preciso para combater com os chefes holandeses na região do forte. Enquanto isso, Callabar roubava as propriedades. Vieram reforços do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. O capitão Francisco Peres Souto assumiu o comando da fortaleza de Cabedelo.
Apenas em 15 de novembro chegou à Paraíba o Conde Bagnuolo, para auxiliar os paraibanos. Como os paraibanos já encontravam-se em situação irremediável, resolveram entregar o Forte de Cabedelo e logo em seguida o Forte de Santo Antônio.
O Conde de Bagnuolo foi para Pernambuco; Antônio de Albuquerque e o resto da tropa, juntamente com o resto do povo, tentou fundar o Arraial do Engenho Velho.
Após um tempo os holandeses resolvem tentar invadir a Paraíba novamente, pois ela representava uma porta para a invasão batava em Pernambuco. Dessa forma, em 25 de novembro de 1634 partiu uma esquadra de 29 navios para a Paraíba.
Aos quatro dias de dezembro de 1634, bem preparados os soldados holandeses chegam ao Norte do Jaguaribe, onde desembarcaram e aprisionaram três brasileiros, entre eles o governador, que conseguiu fugir.
No dia seguinte o resto da tropa holandesa desembarcou aprisionando mais pessoas. No caminho por terra para Cabedelo os batavos receberam mais reforços.
Antônio de Albuquerque Maranhão enviou à Paraíba tudo o que foi preciso para combater com os chefes holandeses na região do forte. Enquanto isso, Callabar roubava as propriedades. Vieram reforços do Rio Grande do Norte e de Pernambuco. O capitão Francisco Peres Souto assumiu o comando da fortaleza de Cabedelo.
Apenas em 15 de novembro chegou à Paraíba o Conde Bagnuolo, para auxiliar os paraibanos. Como os paraibanos já encontravam-se em situação irremediável, resolveram entregar o Forte de Cabedelo e logo em seguida o Forte de Santo Antônio.
O Conde de Bagnuolo foi para Pernambuco; Antônio de Albuquerque e o resto da tropa, juntamente com o resto do povo, tentou fundar o Arraial do Engenho Velho.
Os paraibanos continuavam com a ideia de querer expulsar os
holandeses. Buscaram forças para isso: arranjaram homens no Engenho São João e
contaram com o apoio de André V. de Negreiros. Quando os holandeses
descobriram, também se prepararam para o combate. Os paraibanos reuniram-se em
Timbiri, e depois seguiram para o Engenho Santo André, onde foram atacados por
Paulo Linge e sua tropa.
Após várias lutas, morreram oitenta holandeses e a Paraíba perdeu o capitão Francisco Leitão.
Após várias lutas, morreram oitenta holandeses e a Paraíba perdeu o capitão Francisco Leitão.
A fortaleza de Pernambuco estavam entregue aos prisioneiros soltos
por Hautyn. Francisco Figueroa chegou para governar a capitania por um
determinado tempo. Em 1655, chegou João Fernandes Vieira para assumir a
Capitania da Paraíba.